Do túnel o som vinha e ecoava,
E o vento pra longe levava.
Caminhei diminuindo o passo,
Apreciando cada compasso.
Me envolvi e me entreguei,
E a música ali eu degustei.
Viajei naquele momento...
Quanta perfeição e talento,
Jogados na rua ao relento.
Sorrindo com olhar atento.
Uma linda flauta na mão,
E um chapéu no chão,
Luz em forma de canção.
De repente tudo parou!
O barulho desapareceu...
E o trânsito emudeceu,
No túnel isso me aconteceu.
Agradecida por aquele instante,
De arte e beleza dançante,
Deixei também minha moeda,
Pra sempre lhe dizendo adeus.
Postagem que estava guardadinha e inacabada desde 06/02/2012.
Inspirada por um instante lindo que vivi no túnel do Largo da Ordem, onde um jovem alegrava docemente uma tarde exaustiva de muito sol e estresse com sua flauta transversal.
Uma verdadeira viagem de paz em meio ao caos urbano. :)
Sentimentos, caneta e papel é um espaço dedicado às inúmeras inspirações que a vida me traz, sejam elas boas ou ruins, alegres ou tristes, divertidas ou irônicas, reflexivas e nostálgicas ou apenas coisas que brotam de um sonho ou do nada. O objetivo é expressar em palavras, o que dita a mente e o coração! O título do blog faz menção ao método que ainda utilizo para escrever meus versos, poesias e canções: Sentimentos, caneta e papel na mão!
27 de fevereiro de 2012
14 de fevereiro de 2012
Caminhando
Na solidão vejo que estou
Rodeada de pessoas frias
Sonhar já não me pertence
As vezes eu me sinto vazia
No abandono me encontro
Na falta de solidariedade
E vivo num confronto
De amor e falta de sinceridade
Na lama eu sinto que estou
E quando me deito na cama
Já nem sei mais quem sou
Me sinto numa peça de drama
Vou percorrendo meu caminho
Chorando e andando sozinho
Desejando errando e acertando
Perdida mas ainda caminhando.
Rodeada de pessoas frias
Sonhar já não me pertence
As vezes eu me sinto vazia
No abandono me encontro
Na falta de solidariedade
E vivo num confronto
De amor e falta de sinceridade
Na lama eu sinto que estou
E quando me deito na cama
Já nem sei mais quem sou
Me sinto numa peça de drama
Vou percorrendo meu caminho
Chorando e andando sozinho
Desejando errando e acertando
Perdida mas ainda caminhando.
11 de fevereiro de 2012
Rapunzel
Busquei lá no céu o brilho
Da estrela mais distante
Bonita como ladrilho
Linda, esperta e cintilante
Para presentear você
Meu encantador amante
Tentei escrever uma carta
Os versos ficaram vazios
Por conta do enorme frio
Que outrora nos consumiu
Me perdi nos pensamentos
Recordando dos momentos
Que já nos fizemos sorrir
Quão doce são as lembranças
Que nunca quero me despedir
Me sinto como uma criança
E me envolvo como na dança
Num emaranhado de afeto
Faz meu coração completo
Depois de tanta lambança
Refaço a minha loura trança
Jogar-te-ei pela minha janela
Eternamente a sua espera
Agarre-se logo nesses fios
E acabe com os calafrios
Serei para sempre Rapunzel
Tua abelhinha, teu favo de mel.
Pra quem faz meu coração sorrir e chorar de tanto gostar!
Pra quem me completa de uma forma que não sei explicar!
Pra alguém que sabe quem. Pra você... meu bem.
Da estrela mais distante
Bonita como ladrilho
Linda, esperta e cintilante
Para presentear você
Meu encantador amante
Tentei escrever uma carta
Os versos ficaram vazios
Por conta do enorme frio
Que outrora nos consumiu
Me perdi nos pensamentos
Recordando dos momentos
Que já nos fizemos sorrir
Quão doce são as lembranças
Que nunca quero me despedir
Me sinto como uma criança
E me envolvo como na dança
Num emaranhado de afeto
Faz meu coração completo
Depois de tanta lambança
Refaço a minha loura trança
Jogar-te-ei pela minha janela
Eternamente a sua espera
Agarre-se logo nesses fios
E acabe com os calafrios
Serei para sempre Rapunzel
Tua abelhinha, teu favo de mel.
Pra quem faz meu coração sorrir e chorar de tanto gostar!
Pra quem me completa de uma forma que não sei explicar!
Pra alguém que sabe quem. Pra você... meu bem.
Haikai 3
Noite fria
Solidão e saudade
Arrependimento
Solidão e saudade
Arrependimento
10 de fevereiro de 2012
O plano perfeito
Esqueça tudo que eu disse
Rasgue as cartas e os cartões
Não me espere mais no portão
Não acredite nas tais mentiras
Desse meu idiota coração
Enganador e manipulador
Me faz sofrer e sentir dor
E se me diz que isso não é amor
Não posso acreditar em mais nada
Apenas na solidão a qual estou fadada
Boba criança menina mimada
Tão tola pensava ser amada
Quando na verdade estava enganada
Se o amor é uma flor que demora a nascer
Por que sinto vontade de morrer?
O aperto no peito é tão grande
E o sentimento parece não caber?
Se amar verdadeiramente é tão difícil
Se este não brota sem querer
Pra que cultivar ao invés de deixar morrer?
Porque é tarde pra tentar fazer murchar
Já criou raízes e não se pode negar
Mas pra tudo existe um jeito
E um plano quase perfeito
Reúna forças e estufe o peito
Vá fundo e consume seu feito
Corte essa "coisa" pela raiz
E vá buscar o que te faz feliz.
Rasgue as cartas e os cartões
Não me espere mais no portão
Não acredite nas tais mentiras
Desse meu idiota coração
Enganador e manipulador
Me faz sofrer e sentir dor
E se me diz que isso não é amor
Não posso acreditar em mais nada
Apenas na solidão a qual estou fadada
Boba criança menina mimada
Tão tola pensava ser amada
Quando na verdade estava enganada
Se o amor é uma flor que demora a nascer
Por que sinto vontade de morrer?
O aperto no peito é tão grande
E o sentimento parece não caber?
Se amar verdadeiramente é tão difícil
Se este não brota sem querer
Pra que cultivar ao invés de deixar morrer?
Porque é tarde pra tentar fazer murchar
Já criou raízes e não se pode negar
Mas pra tudo existe um jeito
E um plano quase perfeito
Reúna forças e estufe o peito
Vá fundo e consume seu feito
Corte essa "coisa" pela raiz
E vá buscar o que te faz feliz.
6 de fevereiro de 2012
Matador de amores
Depois de muitos dissabores
Aprendi a matar os amores
Um olhar cansado de dores
Perde a vida e não vê cores
Tudo se torna preto e branco
O peito soluça em solavanco
E não mais existe a alegria
Em seu lugar apenas agonia
O sorriso que ora brilhava
De amor sorria e cantava
Se desmonta e se esconde
Pra que ninguém saiba onde
O amor não terá meu endereço
Até que me trate como mereço.
Aprendi a matar os amores
Um olhar cansado de dores
Perde a vida e não vê cores
Tudo se torna preto e branco
O peito soluça em solavanco
E não mais existe a alegria
Em seu lugar apenas agonia
O sorriso que ora brilhava
De amor sorria e cantava
Se desmonta e se esconde
Pra que ninguém saiba onde
O amor não terá meu endereço
Até que me trate como mereço.
3 de fevereiro de 2012
Cartão antigo
Pedaço de papel rasgado
Cartão antigo e amassado
Perfume no frasco parado
Pétalas e coração rasgado
As lembranças numa caixa
Mas tudo nela se encaixa
Carinho que foi petrificado
Num tempo ali paralisado
Com um cheiro de passado
Bonito porém bem mofado
Alegria que ficou pra trás
Sorriso que não vejo mais
Rua que nunca mais pisei
Olhar que não mais terei
Um amor desperdiçado
O sonho do qual acordei
No peito jaz enterrado
O sentimento que matei.
Cartão antigo e amassado
Perfume no frasco parado
Pétalas e coração rasgado
As lembranças numa caixa
Mas tudo nela se encaixa
Carinho que foi petrificado
Num tempo ali paralisado
Com um cheiro de passado
Bonito porém bem mofado
Alegria que ficou pra trás
Sorriso que não vejo mais
Rua que nunca mais pisei
Olhar que não mais terei
Um amor desperdiçado
O sonho do qual acordei
No peito jaz enterrado
O sentimento que matei.
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