Teu silêncio me emudece
E meu amor padece.
Tua voz que não soa,
Me fere e magoa.
O silenciar da canção
Que toca meu coração.
Versos mudos escrevo
E com pesar prescrevo
Não existir remédio,
Capaz de matar o tédio,
Instalado dentro de mim.
Sentimentos, caneta e papel é um espaço dedicado às inúmeras inspirações que a vida me traz, sejam elas boas ou ruins, alegres ou tristes, divertidas ou irônicas, reflexivas e nostálgicas ou apenas coisas que brotam de um sonho ou do nada. O objetivo é expressar em palavras, o que dita a mente e o coração! O título do blog faz menção ao método que ainda utilizo para escrever meus versos, poesias e canções: Sentimentos, caneta e papel na mão!
24 de maio de 2012
18 de maio de 2012
Renovação
Quero me vestir do vestido mais bonito
E dar boas risadas,
Tomando café e comendo pão.
Respirar lentamente,
E sorrir verdadeiramente.
Correr pela rua,
Brincar no parque de diversão.
Como uma criança feliz
Saltitar de felicidade e,
Dar mais alegria
Ao meu velho coração.
E dar boas risadas,
Tomando café e comendo pão.
Respirar lentamente,
E sorrir verdadeiramente.
Correr pela rua,
Brincar no parque de diversão.
Como uma criança feliz
Saltitar de felicidade e,
Dar mais alegria
Ao meu velho coração.
14 de maio de 2012
Reviravolta
Grita e chora,
Clama e implora.
Lágrimas e silêncio,
Sofrimento interior.
Lamentos de dor,
Alívio do ardor.
Tudo que vai volta,
A dança do bate e volta.
Eu fui, voltei, fui de volta.
Voltei e dei meia volta.
Pra nessa vida que me revolta,
Fazer uma reviravolta.
Clama e implora.
Lágrimas e silêncio,
Sofrimento interior.
Lamentos de dor,
Alívio do ardor.
Tudo que vai volta,
A dança do bate e volta.
Eu fui, voltei, fui de volta.
Voltei e dei meia volta.
Pra nessa vida que me revolta,
Fazer uma reviravolta.
13 de maio de 2012
Tirania
Assim caminha a tirania,
seja noite ou seja dia.
Pisando na grama,
arrancando as flores.
Espalhando a tristeza
E semeando dores.
Destruindo corações
e matando amores.
seja noite ou seja dia.
Pisando na grama,
arrancando as flores.
Espalhando a tristeza
E semeando dores.
Destruindo corações
e matando amores.
12 de maio de 2012
Derradeiro
Sinto o cheiro da dor
Da minha carne podre.
Como um morto vivo,
Há tempos nem vivo.
Uma existência inútil
E sempre a chorar.
Por um motivo fútil,
Estou a desmoronar.
Um coração ferido
Que deveria ter partido.
Mais uma vez a fúria,
Me traz esta lamúria.
Uma vida de amargura,
Triste e pra sempre escura.
Da minha carne podre.
Como um morto vivo,
Há tempos nem vivo.
Uma existência inútil
E sempre a chorar.
Por um motivo fútil,
Estou a desmoronar.
Um coração ferido
Que deveria ter partido.
Mais uma vez a fúria,
Me traz esta lamúria.
Uma vida de amargura,
Triste e pra sempre escura.
11 de maio de 2012
Opostos
Sou água que corre levemente
No riacho incansavelmente.
Enquanto você a terra,
Que desmorona e me soterra.
Sou manhã de sol,
Que brilha e ilumina.
Você é a noite escura,
A lua da minha loucura.
Sou uma poesia,
Cheia de fantasia.
Você um poemeto,
Solitário e obsoleto.
Sou um braço de mar,
Cheio de seres a nadar.
Você o seco deserto,
Belo sem ser descoberto.
No riacho incansavelmente.
Enquanto você a terra,
Que desmorona e me soterra.
Sou manhã de sol,
Que brilha e ilumina.
Você é a noite escura,
A lua da minha loucura.
Sou uma poesia,
Cheia de fantasia.
Você um poemeto,
Solitário e obsoleto.
Sou um braço de mar,
Cheio de seres a nadar.
Você o seco deserto,
Belo sem ser descoberto.
3 de maio de 2012
Divagando
Pés que me controlam
Que por si desenrolam
À caminhadas distantes
E das mais importantes.
Meus pés são errantes
Eles são aventureiros
E me levam a divagar
Pelo mundo a caminhar.
Esses pés que eu tenho
Com eles pois que venho
Nessa vida viver e andar
Hora firme e bruscamente
Hora alegre delicadamente
Caminhando e a saltitar
Andando cuidadosamente
Pra na felicidade, não pisar!!!
Que por si desenrolam
À caminhadas distantes
E das mais importantes.
Meus pés são errantes
Eles são aventureiros
E me levam a divagar
Pelo mundo a caminhar.
Esses pés que eu tenho
Com eles pois que venho
Nessa vida viver e andar
Hora firme e bruscamente
Hora alegre delicadamente
Caminhando e a saltitar
Andando cuidadosamente
Pra na felicidade, não pisar!!!
Sem inspiração
Sem inspiração peguei meu violão
E instantaneamente fiz uma canção
Sem inspiração peguei um papel
E nele desenhei um lindo coração
Sem inspiração eu tentei descrever
Os sentimentos alojados em mim
Sem inspiração peguei uma tela
Retratei a vida da minha janela
Um dia tão sem inspiração
E coisas que não tem explicação!
E instantaneamente fiz uma canção
Sem inspiração peguei um papel
E nele desenhei um lindo coração
Sem inspiração eu tentei descrever
Os sentimentos alojados em mim
Sem inspiração peguei uma tela
Retratei a vida da minha janela
Um dia tão sem inspiração
E coisas que não tem explicação!
Ao olhar pra trás
Quero viver um momento
Pra não ter arrependimentos
Quando os dias da velhice
Baterem em minha porta
Quero dizer que eu vivi
Intensamente, que fui feliz
Que soube aproveitar tudo
Todas as coisas que pude
Vivenciei paixões, amizades
Momentos bons e marcantes
E momentos difíceis também
Que eu soube sim aceitá-los
Aproveitei as oportunidades
De estar com quem gostei
De fazer feliz quem eu amei
Que meus sonhos realizei
Só assim eu descansarei.
Pra não ter arrependimentos
Quando os dias da velhice
Baterem em minha porta
Quero dizer que eu vivi
Intensamente, que fui feliz
Que soube aproveitar tudo
Todas as coisas que pude
Vivenciei paixões, amizades
Momentos bons e marcantes
E momentos difíceis também
Que eu soube sim aceitá-los
Aproveitei as oportunidades
De estar com quem gostei
De fazer feliz quem eu amei
Que meus sonhos realizei
Só assim eu descansarei.
A breve fuga da lua
Linda, encantadora e nua
Lá foi ela fugindo,
A dona Lua.
Lá foi ela fugindo,
A dona Lua.
Admitir
Sinto minha alegria morta
Fugindo pela porta
Percebo que não acerto
E tudo se torna incerto
O futuro me acena e diz
Menina quero ser feliz
A felicidade percorre
Caminhos tortuosos
Ruas sujas esburacadas
Sem asfalto e calçadas
Estes são tão misteriosos
Que não me atrevo pensar
Nem ao menos imaginar
Tenho medo de cair
E a terra me consumir
As vezes me sinto vazia
Em outras um tanto fria
Me resta agora admitir
Estou me deixando sumir
Fugindo pela porta
Percebo que não acerto
E tudo se torna incerto
O futuro me acena e diz
Menina quero ser feliz
A felicidade percorre
Caminhos tortuosos
Ruas sujas esburacadas
Sem asfalto e calçadas
Estes são tão misteriosos
Que não me atrevo pensar
Nem ao menos imaginar
Tenho medo de cair
E a terra me consumir
As vezes me sinto vazia
Em outras um tanto fria
Me resta agora admitir
Estou me deixando sumir
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