Sinto o cheiro da dor
Da minha carne podre.
Como um morto vivo,
Há tempos nem vivo.
Uma existência inútil
E sempre a chorar.
Por um motivo fútil,
Estou a desmoronar.
Um coração ferido
Que deveria ter partido.
Mais uma vez a fúria,
Me traz esta lamúria.
Uma vida de amargura,
Triste e pra sempre escura.
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