11 de maio de 2012

Opostos

Sou água que corre levemente
No riacho incansavelmente.
Enquanto você a terra,
Que desmorona e me soterra.

Sou manhã de sol,
Que brilha e ilumina.
Você é a noite escura,
A lua da minha loucura.

Sou uma poesia,
Cheia de fantasia.
Você um poemeto,
Solitário e obsoleto.

Sou um braço de mar,
Cheio de seres a nadar.
Você o seco deserto,
Belo sem ser descoberto.



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