Deixo que a água flua até o rio,
Ao qual deseja mesmo ir.
Que ela escorra com força,
E desague lentamente.
Que lá essa água seja feliz,
Livre e no abandono do mundo.
Que deslize pelas pedras,
Que lave alguns pés.
Que mate alguma sede,
Que seja útil ao ser.
Que ela seja sábia no caminho,
Ao qual navega sem querer
ou por querer.]
Que esta viagem fluvial,
Seja algo bom e vital.
Que no final das contas das gotas,
Seja mesmo este seu destino.
Unir-se ao rio da vida solitária,
Ao qual aparentemente buscou.
Sentimentos, caneta e papel é um espaço dedicado às inúmeras inspirações que a vida me traz, sejam elas boas ou ruins, alegres ou tristes, divertidas ou irônicas, reflexivas e nostálgicas ou apenas coisas que brotam de um sonho ou do nada. O objetivo é expressar em palavras, o que dita a mente e o coração! O título do blog faz menção ao método que ainda utilizo para escrever meus versos, poesias e canções: Sentimentos, caneta e papel na mão!
10 de julho de 2012
Estranheza
E por hora queria entender,
por que é que me sinto assim.
Uma onda de tristeza me invade,
tornando minha noite tensa.
Uma sensação esquisita,
dentro de mim palpita.
Sinto um nó na garganta
E o choro sai sem molhar.
O corpo se contrai
Num ritmo desagradável.
A vulnerabilidade rodeia-me,
a intranquilidade também.
Sinto meu coração bater,
Pulsando e parando sem querer.
Meus olhos levemente marejados,
me dizem que querem ser fortes.
As lágrimas estão detidas,
não quero vê-las rolando de mim.
E o sentimento estranho permanece.
A sensação de isolamento persiste,
e uma decepção insiste em bater.
Por enquanto me resta aquietar
esse meu coração idiota.
Me obrigo a tentar relaxar,
e esperar essa estranhez passar.
por que é que me sinto assim.
Uma onda de tristeza me invade,
tornando minha noite tensa.
Uma sensação esquisita,
dentro de mim palpita.
Sinto um nó na garganta
E o choro sai sem molhar.
O corpo se contrai
Num ritmo desagradável.
A vulnerabilidade rodeia-me,
a intranquilidade também.
Sinto meu coração bater,
Pulsando e parando sem querer.
Meus olhos levemente marejados,
me dizem que querem ser fortes.
As lágrimas estão detidas,
não quero vê-las rolando de mim.
E o sentimento estranho permanece.
A sensação de isolamento persiste,
e uma decepção insiste em bater.
Por enquanto me resta aquietar
esse meu coração idiota.
Me obrigo a tentar relaxar,
e esperar essa estranhez passar.
6 de julho de 2012
O Poeta
Como pôde criatura em vida
Alguém morrer e reviver.
Rabiscando seus escritos
Loucamente a despertar
Ouço- te a escorregar
Sua pena no papel poetizar.
Divina sua poética
Rica e pretensiosa.
Um diamante singelo
Movido pela palavra e vigor
Momentos de alegria e dor.
O homem que foi e ficou
Nas vidas de quem recitou,
Duas ou mais linhas de seu amor.
Dorme poeta que vive,
E enche minha vida de vida.
Andante poeta também sou,
Nas tuas palavras me acho.
Durmo e me torno poesia,
Revigoro-me ao deleite
Acometida de tua inspiração,
De tudo que me fez sentir
Expirando... leio e volto a sorrir.
Alguém morrer e reviver.
Rabiscando seus escritos
Loucamente a despertar
Ouço- te a escorregar
Sua pena no papel poetizar.
Divina sua poética
Rica e pretensiosa.
Um diamante singelo
Movido pela palavra e vigor
Momentos de alegria e dor.
O homem que foi e ficou
Nas vidas de quem recitou,
Duas ou mais linhas de seu amor.
Dorme poeta que vive,
E enche minha vida de vida.
Andante poeta também sou,
Nas tuas palavras me acho.
Durmo e me torno poesia,
Revigoro-me ao deleite
Acometida de tua inspiração,
De tudo que me fez sentir
Expirando... leio e volto a sorrir.
Lágrimas secas
Percebo que ainda choro
Me compreenda, imploro!
Um sentimento estranho,
me vem na hora do banho
Como se as lágrimas
fossem a água que se foi
Esta água não volta mais.
Posso entendê-las como lágrimas
que não mais brotarão de mim.
O sentimento estático permanece.
De repente me tornei fria.
O que outrora você fazia,
não me causa mais dores.
Sinto apenas um tédio.
Como cidade sem prédio,
sem graça e inovação.
E posso dizer de coração,
Que um alívio está a nascer.
Espero um dia poder entender
Teu jeito estranho de viver.
Me compreenda, imploro!
Um sentimento estranho,
me vem na hora do banho
Como se as lágrimas
fossem a água que se foi
Esta água não volta mais.
Posso entendê-las como lágrimas
que não mais brotarão de mim.
O sentimento estático permanece.
De repente me tornei fria.
O que outrora você fazia,
não me causa mais dores.
Sinto apenas um tédio.
Como cidade sem prédio,
sem graça e inovação.
E posso dizer de coração,
Que um alívio está a nascer.
Espero um dia poder entender
Teu jeito estranho de viver.
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