6 de julho de 2012

O Poeta

Como pôde criatura em vida
Alguém morrer e reviver.
Rabiscando seus escritos
Loucamente a despertar
Ouço- te a escorregar
Sua  pena no papel poetizar.

Divina sua poética
Rica e pretensiosa.
Um diamante singelo
Movido pela palavra e vigor
Momentos de alegria e dor.
O homem que foi e ficou
Nas vidas de quem recitou,
Duas ou mais linhas de seu amor.

Dorme poeta que vive,
E enche minha vida de vida.

Andante poeta também sou,
Nas tuas palavras me acho.
Durmo e me torno poesia,
Revigoro-me ao deleite
Acometida de tua inspiração,
De tudo que me fez sentir
Expirando... leio e volto a sorrir.



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