10 de julho de 2012

Gotículas

Deixo que a água flua até o rio,
Ao qual deseja mesmo ir.
Que ela escorra com força,
E desague lentamente.
Que lá essa água seja feliz,
Livre e no abandono do mundo.
Que deslize pelas pedras,
Que lave alguns pés.
Que mate alguma sede,
Que seja útil ao ser.
Que ela seja sábia no caminho,
Ao qual navega sem querer
ou por querer.]
Que esta viagem fluvial,
Seja algo bom e vital.
Que no final das contas das gotas,
Seja mesmo este seu destino.
Unir-se ao rio da vida solitária,
Ao qual aparentemente buscou.



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