6 de julho de 2011

Colo

Num dia onde palavras ásperas
Te feriram a alma ao seu limite
Tudo o que você precisa e pede
É um pouco de carinho, de colo
Isso pode até parecer fraqueza
Mas nada melhor pra tristeza
Do que  um ombro pra contar
Pra poder chorar essa dor
Sem ter  nada pra explicar
Apenas sentir o conforto
De um pouquinho de afeto
Quando nada parece certo
Me sinto como no deserto
Perdida pela areia solitária
Eu grito, choro e imploro
Mas ninguém ouve, nem vê
Então não há nada a fazer
Me resta esperar aparecer
Uma fonte de água fresca
Que mate essa minha sede 
De carinho e compreensão
Lavarei meu rosto e as mãos
Não morrerei desse calor
Caminharei  resistindo a dor
Perambulando e insistindo
Hora andando, hora caindo
Mas ainda sim, sorrindo!!!

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