14 de dezembro de 2011

Afago

Engolindo o choro
Respirando fundo
Tentando não sucumbir
Nas tristezas deste mundo
Eu sou poeta
De sorriso apagado
De olhar profundo
De peito rasgado
Um grão de areia no deserto
Desse meu destino incerto
Afogo mágoas com palavras
Me livrando das amarras
Nesse oceano de desilusões
De sonhos e frustrações
E como criança esperta
Espero de boca aberta
Uma gota de paz
Um afago e algo mais
Um pingo de felicidade
De amor e cumplicidade

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