5 de outubro de 2012

Paraíso das Artes

E como se o mundo fosse acabar,
Não escrevo mais como antes.
Desilusão de uma vida amarga,
De surpresas surpreendentes.
Mas por quê falar de dores,
Se posso falar de amores.
Se posso narrar estórias,
Da vida cotidiana.
De uma cidade alucinante,
De um clima inconstante.
Quantas imagens diárias,
Daria um bom diário.
Relatar seria impossível.
Eu vejo sofrimento.
Muitas injustiças.
E pouca justiça.
Mas também vejo belezas,
Nas pessoas e na natureza.
No ar do paraíso das artes,
Respiro e me inspiro.
Aspiro e suspiro talentos.
Dos sons a passear.
Música]
Mãos a desenhar, criação.
Artes Visuais]
Faces a interpretar.
Teatro]
Corpos soltos no ar.
Dança]
Movimento encantador.
A mágica que acontece.
Cinema]
A cura da alma ferida.
Musicoterapia]
O sorriso que transborda,
Enfeita meu rosto tristonho.
Que faz acreditar que os sonhos,
São lindos e serão reais.
Definitivamente,
Amor.





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