Quem sou eu além de uma canção de amor
Quem sou além de um romantismo e dor
Acho que nasci para ser apenas uma poesia
As vezes completa e as vezes muito vazia...
E nesse mundo tão grande e tão bonito
Onde a vida é o grande mistério no infinito
Quem há de me entender e um dia me amar
Não sei dizer, nem prever e nem imaginar
As vezes me sinto uma flor perdendo pétalas
Deixando rastros de desilusões no caminho
Machucando meus pés no próprio espinho
Sinto dores que me rasgam corpo e alma
E a ânsia pela felicidade que não se acalma
Pobre o coração que de amores transborda
Esperando para amarrar-se numa corda
Que o prenda para sempre e no futuro
Faça-o sentir-se amado e mais seguro
Tirando-o deste vale de tristeza escuro
Pede, grita, implora, ama e a ti suplica
Por favor permita-me te dar o meu amor
Não me transforme num arco-íris sem cor
Não faça da vida um abismo de desamor
Façamos dela um baú cheio de paz e calor
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