6 de junho de 2011

Cãozinho Pompom

Teu chorinho doído entrou no meu ouvido
E no meu coração ficou assim a ressoar
E agora como fazer para ele apagar?
Como resistir ao teu choramingo
Tão meigo, delicado, pequenino
Cor de café com leite, branco e marrom
Lindo batendo seu rabinho pompom
Eu te vi ali sozinho, perdido a vagar
Seu olhar pedinte, triste a implorar
Me leve pra sua casa, me dê calor
Estou com frio e com fome de amor
Se eu pudesse te pegaria no colo
Te daria meu carinho, querido cãozinho
Que na verdade no mundo é um anjinho
Abandonado no meio do caminho
Pelo filho do mal, o tal desamor
Você está tremendo, gemendo de dor
Eu escrevendo, por dentro, morrendo
Bichinho angelical, bolinha de pêlo
Seu nome não sei, prazer em conhecê-lo
Não pude levá-lo comigo, sinto muito
Te desejo boa sorte, um bom abrigo
Que te ampare de todo perigo
Alguém que te ame muito
E te chame de melhor amigo!

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