25 de agosto de 2012

A morte da luz

Não quero que a luz entre no meu quarto,
Do sol já me despedi.
Se o pouco que eu queria fora desprezível,
Qual o sentido de viver?
Viver não é nada além do sofrer,
Já sei que feliz nunca serei,
Disseram-me, não muito tempo atrás.
Então que diferença faz?
Ficar ou deixar tudo pra trás?
Hoje vou conhecer o terraço,
Nunca o fiz, mas hoje eu faço.
Vou ver a vida lá de cima,
Bonita como quando era menina.
Se eu tivesse asas hoje iria voar,
Pra bem longe do mundo cantar.
Desfrutando minha solidão,
De todo meu esforço em vão.

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