25 de agosto de 2012

Caneta e papel...

E aquilo que te consome,
será amor ou será fome?
Daquilo que nunca provou,
Por isso não sabe o sabor.
E isso que corrói bem no fundo
do peito e agora sangra,
Será tristeza ou um samba?
Do batuque descompassado
De um amor dilacerado.
Se tua face não mostra carinho,
Como posso ver isso sozinho?
Me sinto uma criança perdida
e pelas diferenças vencida.
Onde vou me segurar,
sem sua estrela a me guiar?
De amar tanto te perdi.
Por te amar tanto me perdi.
Por querer a felicidade plena,
Me reduzi e fiquei pequena.
Pequena de tanta dor,
Pequena pra tanto amor.
Hoje só resta a dor,
Que não cabe mais em mim.
Enfim, o fim.


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