30 de maio de 2011

A cura

Hoje descobri que estou desesperada
Em busca da cura para a minha alma
Constantemente correndo em busca
Do remédio que cure o meu coração
Estou machucada, as feridas abertas
Por um tempo pensei estar curada
Mas depois percebi, estava enganada
O mal é crônico, difícil de ser derrotado
E sinto aquele aperto no peito calejado
Sofrido, cansado, quase sem forças
Minha visão por um tempo sumiu
E cega fiquei porque não queria ver
Tudo que acontecia à minha volta
Não dá pra tampar o sol com as mãos
E se isso não é possível, então eu vou
Sair correndo em busca da minha cura
Mesmo sozinha, eu não me perderei
Eu só preciso me manter sempre viva
Não posso deixar apagar a lanterna
Que vai me guiar na longa escuridão
Por vezes andarei na contra-mão
Mas seguirei tranqüila a direção
Até encontrar o caminho de volta
Pra paz, luz, pra cura do meu coação!

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