1 de maio de 2011

In-ter-ro-ga-ção!

E do riso se fez a dor, da alegria a tristeza
Da felicidade fez-se então, uma incerteza
Uma estranha sensação, pegou de surpresa
Não deu tempo pra pensar, nem para reagir
Quando me dei conta já estava desse jeito
Com nó na garganta e aperto no meu peito
Lágrimas existem pra afogar o sofrimento
E também servem para mostrar o sentimento
Que estava bem escondido até o momento

Então eu senti frio, então eu senti um medo
Coisas que agora, não são mais um segredo
Então eu quero tentar me esconder de você
Eu quero sumir, fugir, correr, gritar e talvez
Buscar refúgio onde eu não possa mais te ver
Quem sabe me afastar, quem sabe esquecer
Não sei se é possível, engolir o que se sente
Mas vou tentar apagar isso tudo da mente
Vou tentar virar água, vou tentar me diluir
Vou tentar ficar bem aqui, sozinha a cantar
As músicas que me façam tentar entender
Que na verdade não sei nem mais o que dizer
Pois não consigo explicar, nem te convencer
Que sou assim desse jeito, pode ser um defeito
Mas tudo que digo não sai da minha boca
Apenas são palavras ditadas pelo meu coração
E neste final agora, ficará uma tal interrogação:      
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