E se passa agora diante de mim
O filme de uma história sem fim.
Nos meus olhos ele está doendo
Choro, grito e não entendo,
Padeço de tamanha dor.
E esta dor irradia por dentro
Deslizando sobre o meu amor.
Sentimentos, caneta e papel é um espaço dedicado às inúmeras inspirações que a vida me traz, sejam elas boas ou ruins, alegres ou tristes, divertidas ou irônicas, reflexivas e nostálgicas ou apenas coisas que brotam de um sonho ou do nada. O objetivo é expressar em palavras, o que dita a mente e o coração! O título do blog faz menção ao método que ainda utilizo para escrever meus versos, poesias e canções: Sentimentos, caneta e papel na mão!
18 de dezembro de 2012
Tapete de flores (e cores)
Caminhando apressadamente
Na noite fria que se findava,
Observei no chão que caminhava
Um lindo tapete rosa, talvez lilás,
De pétalas a perfumar o ar.
Não pude ter certeza no escuro
A luz da rua era só penumbra.
Mas a beleza daquilo que vi
Enquanto eu passava por ali
Perdida em pensamentos noturnos,
Me fez viajar por alguns segundos
Em meus devaneios profundos,
Lúdicos e alheios ao mundo.
Primavera.]
Na noite fria que se findava,
Observei no chão que caminhava
Um lindo tapete rosa, talvez lilás,
De pétalas a perfumar o ar.
Não pude ter certeza no escuro
A luz da rua era só penumbra.
Mas a beleza daquilo que vi
Enquanto eu passava por ali
Perdida em pensamentos noturnos,
Me fez viajar por alguns segundos
Em meus devaneios profundos,
Lúdicos e alheios ao mundo.
Primavera.]
Do fundo do mar
Me deito, me levanto e me espanto.
desperto]
Onde foi que se perdeu o encanto?
sumiu]
Talvez perdido junto ao pranto,
solitário]
Que ela secou e guardou num canto.
qualquer]
No canto que ficou seu encanto.
guardado]
No cantar ela cantou pro canto,
cantado]
Canto que não cabe mais nada.
apertado]
O canto da sereia desencantada.
lamento]
Que não consegue mais (en) cantar,
desencanto]
E se afoga pouco a pouco no mar.
martírio]
Solitária ela não sabe mais nadar,
fobia]
Pede socorro apenas a susurrar.
sem forças]
O brilho ainda insiste em brilhar,
intenso]
Perdido naquele lindo olhar.
sincero]
A voz ainda insiste em não calar,
teimosa]
(En) canto doce do fundo do mar.
17 de novembro de 2012
A menina que só tinha ninguém
E ela Desistiu de viver em paz,
A vida foi amarga demais.
Cansada sentada no chão,
Chorava seu próprio caixão.
Lavando a terra de lástima,
Afogando seu pobre coração.
Cobriu-se das mais belas flores,
E pra sempre enterrou suas dores.
A vida foi amarga demais.
Cansada sentada no chão,
Chorava seu próprio caixão.
Lavando a terra de lástima,
Afogando seu pobre coração.
Cobriu-se das mais belas flores,
E pra sempre enterrou suas dores.
10 de novembro de 2012
Espremedor
Espremedor que espreme a laranja,
Que Espreme lima e espreme limão.
Esprema e exprima a dor
Do meu (ex) primido e espremido coração.
Que Espreme lima e espreme limão.
Esprema e exprima a dor
Do meu (ex) primido e espremido coração.
31 de outubro de 2012
Mal tempo
Vendo aquelas fotos o tempo parou.
Por um instante me transportei,
Ao passado estagnado em mim.
Seus olhos me diziam coisas,
Que só agora eu consigo ler.
A saudade mais que tardia chegou,
Depois que o vento pra longe te levou.
Tempestades chegam do nada,
E arrastam tudo o que as deixam levar.
O mal tempo veio e eu não me preveni,
Deixei o que era doce e verdadeiro partir.
Por um instante me transportei,
Ao passado estagnado em mim.
Seus olhos me diziam coisas,
Que só agora eu consigo ler.
A saudade mais que tardia chegou,
Depois que o vento pra longe te levou.
Tempestades chegam do nada,
E arrastam tudo o que as deixam levar.
O mal tempo veio e eu não me preveni,
Deixei o que era doce e verdadeiro partir.
26 de outubro de 2012
Invasão
Tem dias que sei-lá.
Dá uma vontade de não sei quê.
Desejos estranhos invadem.
Pensamentos tortos.
Desespero avassalador.
Dá uma vontade de não sei quê.
Desejos estranhos invadem.
Pensamentos tortos.
Desespero avassalador.
16 de outubro de 2012
Os Anjos dos Anjos
E por quê será que estou chorando?
A razão destas lágrimas que lavam meu rosto,
Quais são?
Existem motivos para que eu desmorone agora?
Um coração que transborda de tristeza,
Mas também de emoção.
Esse sentimento que me toma tem nome,
Amor.
As razões pelas quais eu derramo o choro,
No momento só tem o nada. (Eles)
Um olhar arrebatador e uma cauda que sorri.
Um amor incondicional e fora do comum.
Anjos perambulando na terra.
Um mundo de ódio e guerra.
Onde eles não mereciam sofrer.
A cada dia que passa,
O ser (des) humano se supera.
Supera sua própria indignidade,
De receber um amor tão puro.
Deus como eu desejo um lugar seguro,
Onde seus anjos possam morar.
Uma casinha simples,
Mas que seja um lar.
Que haja amor e carinho,
Água, ração e cobertor quentinho.
Peludinhos ou pelados,
Saudáveis ou queimados.
Eles enfeitam essa nossa terra,
São o pouco do que resta de belo,
De verdadeiro... de sincero.
Deus como eu espero,
O dia que a justiça chegue.
Para que esse choro cesse.
Hoje eu faço minha prece...
Pai... olhai pelos nossos amados,
Focinhos lindos abandonados.
Pobres sofredores e explorados.
E pelos que já foram resgatados.
Dê saúde aos que amam e buscam,
Que se doam e lutam,
Por aqueles que não podem lutar.
Abençoados sejam os protetores,
Os anjos que salvam nossos anjos,
Aqueles que sozinhos...
Não tem mais forças para voar.
A razão destas lágrimas que lavam meu rosto,
Quais são?
Existem motivos para que eu desmorone agora?
Um coração que transborda de tristeza,
Mas também de emoção.
Esse sentimento que me toma tem nome,
Amor.
As razões pelas quais eu derramo o choro,
No momento só tem o nada. (Eles)
Um olhar arrebatador e uma cauda que sorri.
Um amor incondicional e fora do comum.
Anjos perambulando na terra.
Um mundo de ódio e guerra.
Onde eles não mereciam sofrer.
A cada dia que passa,
O ser (des) humano se supera.
Supera sua própria indignidade,
De receber um amor tão puro.
Deus como eu desejo um lugar seguro,
Onde seus anjos possam morar.
Uma casinha simples,
Mas que seja um lar.
Que haja amor e carinho,
Água, ração e cobertor quentinho.
Peludinhos ou pelados,
Saudáveis ou queimados.
Eles enfeitam essa nossa terra,
São o pouco do que resta de belo,
De verdadeiro... de sincero.
Deus como eu espero,
O dia que a justiça chegue.
Para que esse choro cesse.
Hoje eu faço minha prece...
Pai... olhai pelos nossos amados,
Focinhos lindos abandonados.
Pobres sofredores e explorados.
E pelos que já foram resgatados.
Dê saúde aos que amam e buscam,
Que se doam e lutam,
Por aqueles que não podem lutar.
Abençoados sejam os protetores,
Os anjos que salvam nossos anjos,
Aqueles que sozinhos...
Não tem mais forças para voar.
O rostinho angelical da Tiquinha e um belo texto de autor desconhecido compartilhado por Fabiane Rosa, inspiraram esta postagem de amor. |
9 de outubro de 2012
A rotina
O tempo passou e eu continuo aqui,
No mesmo lugar.
Ainda sou aquela menina,
Que ontem morria de paixão.
Os dias se seguiram,
A rotina se fez presente.
Agora não me sinto contente.
E o que me faz escrever
Livre e enlouquecidamente,
É este sentimento único
Que minhas tantas linhas,
Não conseguem explicar.
Então me sinto perdida,
Em sonho busco a saída.
Não a encontro.
Me perdi no labirinto.
O coração pula.
O rosto cora.
As palavras somem.
Angustias consomem.
As mãos tremem e,
As pernas tornam-se bambas.
Quem sabe bobas.
No mesmo lugar.
Ainda sou aquela menina,
Que ontem morria de paixão.
Os dias se seguiram,
A rotina se fez presente.
Agora não me sinto contente.
E o que me faz escrever
Livre e enlouquecidamente,
É este sentimento único
Que minhas tantas linhas,
Não conseguem explicar.
Então me sinto perdida,
Em sonho busco a saída.
Não a encontro.
Me perdi no labirinto.
O coração pula.
O rosto cora.
As palavras somem.
Angustias consomem.
As mãos tremem e,
As pernas tornam-se bambas.
Quem sabe bobas.
5 de outubro de 2012
Paraíso das Artes
E como se o mundo fosse acabar,
Não escrevo mais como antes.
Desilusão de uma vida amarga,
De surpresas surpreendentes.
Mas por quê falar de dores,
Se posso falar de amores.
Se posso narrar estórias,
Da vida cotidiana.
De uma cidade alucinante,
De um clima inconstante.
Quantas imagens diárias,
Daria um bom diário.
Relatar seria impossível.
Eu vejo sofrimento.
Muitas injustiças.
E pouca justiça.
Mas também vejo belezas,
Nas pessoas e na natureza.
No ar do paraíso das artes,
Respiro e me inspiro.
Aspiro e suspiro talentos.
Dos sons a passear.
Música]
Mãos a desenhar, criação.
Artes Visuais]
Faces a interpretar.
Teatro]
Corpos soltos no ar.
Dança]
Movimento encantador.
A mágica que acontece.
Cinema]
A cura da alma ferida.
Musicoterapia]
O sorriso que transborda,
Enfeita meu rosto tristonho.
Que faz acreditar que os sonhos,
São lindos e serão reais.
Definitivamente,
Amor.
Não escrevo mais como antes.
Desilusão de uma vida amarga,
De surpresas surpreendentes.
Mas por quê falar de dores,
Se posso falar de amores.
Se posso narrar estórias,
Da vida cotidiana.
De uma cidade alucinante,
De um clima inconstante.
Quantas imagens diárias,
Daria um bom diário.
Relatar seria impossível.
Eu vejo sofrimento.
Muitas injustiças.
E pouca justiça.
Mas também vejo belezas,
Nas pessoas e na natureza.
No ar do paraíso das artes,
Respiro e me inspiro.
Aspiro e suspiro talentos.
Dos sons a passear.
Música]
Mãos a desenhar, criação.
Artes Visuais]
Faces a interpretar.
Teatro]
Corpos soltos no ar.
Dança]
Movimento encantador.
A mágica que acontece.
Cinema]
A cura da alma ferida.
Musicoterapia]
O sorriso que transborda,
Enfeita meu rosto tristonho.
Que faz acreditar que os sonhos,
São lindos e serão reais.
Definitivamente,
Amor.
19 de setembro de 2012
Versos antigos
Quando se vai a cama, se tenta fechar os olhos, se tenta
dormir e não consegue.
Quando se sente o coração doendo e uma lágrima gelada
rolando no rosto,
Sabe-se que o outro, também está a chorar num leito de
sofrimento.
E um desespero invade a alma parecendo lhe rasgar a carne.
Se tem a certeza de que o amor existe e é inexplicável.
De tão intenso machuca e faz sangrar, de tão verdadeiro te
faz soluçar,
De tão real lhe rouba a razão, lhe deixa sem ação, apenas ali inerte.
Submetido ao seus caprichos, da pacionalidade da paixão.
Aos fantasmas dos ciúmes que lhe ceifam a pureza,
Trazendo a incerteza, gerada tão somente pela certeza,
De que se ama demais.
17 de setembro de 2012
Sonho real
Hoje eu sonhei contigo
Um sonho bastante real.
No sonho eu seguia teus passos
Você tentava me despistar.
Desviando do meu olhar,
E fugindo desse meu amor.
Tua sinceridade enorme,
Veio e tirou o meu chão
Mas como chama que apaga
Como uma mão que afaga
Você conseguiu me dar paz.
Aquela que eu precisava,
Pra não te querer nunca mais.
Um sonho bastante real.
No sonho eu seguia teus passos
Você tentava me despistar.
Desviando do meu olhar,
E fugindo desse meu amor.
Tua sinceridade enorme,
Veio e tirou o meu chão
Mas como chama que apaga
Como uma mão que afaga
Você conseguiu me dar paz.
Aquela que eu precisava,
Pra não te querer nunca mais.
16 de setembro de 2012
Sol do meio dia
Despertei já era muito tarde,
O sol do meio dia brilhava.
Ao ver o dia tão bonito.
Transformei meu olhar em canção.
O vento soprava suavemente
Alegrando o meu coração.
Quanto tempo eu não sentia
Na pele tão boa sensação...
Vento que sopra cantando,
Brisa que me faz suspirar.
Alegria no peito brotando,
Enfeitando o meu despertar.
O sol do meio dia brilhava.
Ao ver o dia tão bonito.
Transformei meu olhar em canção.
O vento soprava suavemente
Alegrando o meu coração.
Quanto tempo eu não sentia
Na pele tão boa sensação...
Vento que sopra cantando,
Brisa que me faz suspirar.
Alegria no peito brotando,
Enfeitando o meu despertar.
4 de setembro de 2012
Rara inspiração
Como chuva que deságua na terra
Brota no coração uma guerra,
Aquela antiga e rara inspiração;
Como perfume que sinto na rua,
Do ipê amarelo que se espalha;
Impregnando em meu coração.
A canção ressoa delicada
Enquanto eu freneticamente,
O momento tento descrever.
O relógio segue seu rumo
E a vida não entra no rítmo
Tentando me enlouquecer.
Quando olho para mim cerejeira,
Vejo minhas flores secas,
Desejando renascer.
E aquilo que se chama ser feliz
Está tão distante de ser real.
Talvez um desejo banal.
Um sonho cristalizado
Caminho em forma de labirinto,
Um segredo bonito e suscinto.
Brota no coração uma guerra,
Aquela antiga e rara inspiração;
Como perfume que sinto na rua,
Do ipê amarelo que se espalha;
Impregnando em meu coração.
A canção ressoa delicada
Enquanto eu freneticamente,
O momento tento descrever.
O relógio segue seu rumo
E a vida não entra no rítmo
Tentando me enlouquecer.
Quando olho para mim cerejeira,
Vejo minhas flores secas,
Desejando renascer.
E aquilo que se chama ser feliz
Está tão distante de ser real.
Talvez um desejo banal.
Um sonho cristalizado
Caminho em forma de labirinto,
Um segredo bonito e suscinto.
25 de agosto de 2012
A morte da luz
Não quero que a luz entre no meu quarto,
Do sol já me despedi.
Se o pouco que eu queria fora desprezível,
Qual o sentido de viver?
Viver não é nada além do sofrer,
Já sei que feliz nunca serei,
Disseram-me, não muito tempo atrás.
Então que diferença faz?
Ficar ou deixar tudo pra trás?
Hoje vou conhecer o terraço,
Nunca o fiz, mas hoje eu faço.
Vou ver a vida lá de cima,
Bonita como quando era menina.
Se eu tivesse asas hoje iria voar,
Pra bem longe do mundo cantar.
Desfrutando minha solidão,
De todo meu esforço em vão.
Do sol já me despedi.
Se o pouco que eu queria fora desprezível,
Qual o sentido de viver?
Viver não é nada além do sofrer,
Já sei que feliz nunca serei,
Disseram-me, não muito tempo atrás.
Então que diferença faz?
Ficar ou deixar tudo pra trás?
Hoje vou conhecer o terraço,
Nunca o fiz, mas hoje eu faço.
Vou ver a vida lá de cima,
Bonita como quando era menina.
Se eu tivesse asas hoje iria voar,
Pra bem longe do mundo cantar.
Desfrutando minha solidão,
De todo meu esforço em vão.
Caneta e papel...
E aquilo que te consome,
será amor ou será fome?
Daquilo que nunca provou,
Por isso não sabe o sabor.
E isso que corrói bem no fundo
do peito e agora sangra,
Será tristeza ou um samba?
Do batuque descompassado
De um amor dilacerado.
Se tua face não mostra carinho,
Como posso ver isso sozinho?
Me sinto uma criança perdida
e pelas diferenças vencida.
Onde vou me segurar,
sem sua estrela a me guiar?
De amar tanto te perdi.
Por te amar tanto me perdi.
Por querer a felicidade plena,
Me reduzi e fiquei pequena.
Pequena de tanta dor,
Pequena pra tanto amor.
Hoje só resta a dor,
Que não cabe mais em mim.
Enfim, o fim.
será amor ou será fome?
Daquilo que nunca provou,
Por isso não sabe o sabor.
E isso que corrói bem no fundo
do peito e agora sangra,
Será tristeza ou um samba?
Do batuque descompassado
De um amor dilacerado.
Se tua face não mostra carinho,
Como posso ver isso sozinho?
Me sinto uma criança perdida
e pelas diferenças vencida.
Onde vou me segurar,
sem sua estrela a me guiar?
De amar tanto te perdi.
Por te amar tanto me perdi.
Por querer a felicidade plena,
Me reduzi e fiquei pequena.
Pequena de tanta dor,
Pequena pra tanto amor.
Hoje só resta a dor,
Que não cabe mais em mim.
Enfim, o fim.
16 de agosto de 2012
Insônia
Sinto-me absurdamente esperta,
Quando deveria na coberta,
Estar dormindo e sonhando
Ou na cama carneirinhos contando.
No entanto aqui estou eu, cantando.
Meu corpo está cansado demais,
Mesmo assim não desliga mais.
Sinto-me inquieta, angustiada?
Nem sei explicar bem isso.
Mas sinto falta de alguma coisa,
Ou seria a falta de alguém?
Mas digo que meu aconchego
Só ele é que pode me trazer sossego.
Quando embaraçada nele,
O sono vem, a paz me invade.
No abraço quente da felicidade,
De adormecer bem a vontade.
Liberta das angústias e saudade,
Envolta nesse amor de verdade.
Quando deveria na coberta,
Estar dormindo e sonhando
Ou na cama carneirinhos contando.
No entanto aqui estou eu, cantando.
Meu corpo está cansado demais,
Mesmo assim não desliga mais.
Sinto-me inquieta, angustiada?
Nem sei explicar bem isso.
Mas sinto falta de alguma coisa,
Ou seria a falta de alguém?
Mas digo que meu aconchego
Só ele é que pode me trazer sossego.
Quando embaraçada nele,
O sono vem, a paz me invade.
No abraço quente da felicidade,
De adormecer bem a vontade.
Liberta das angústias e saudade,
Envolta nesse amor de verdade.
15 de agosto de 2012
Cobertor
E assim se vai pelo ralo com destreza,
Aquilo que um dia foi cheio de beleza.
Como a água que escorre do banho,
Como um pastor e seu rebanho,
Insisto em manter tudo nos trilhos.
Acabo por me encontrar sozinha,
Na noite em pleno vazio.
O dia se foi e chegou o frio.
Meu cobertor não parece aquecer,
Deve ser por nele ainda conter,
Resíduos do que foi teu cheiro meu.
Aquele perfume que exalava você.
Nas fibras macias ainda existem,
Aquelas partículas que insistem,
Em me fazer desejar de ter.
Quanta saudade eu sinto e pressinto.
Que por longo tempo, ainda sentirei.
Aquilo que um dia foi cheio de beleza.
Como a água que escorre do banho,
Como um pastor e seu rebanho,
Insisto em manter tudo nos trilhos.
Acabo por me encontrar sozinha,
Na noite em pleno vazio.
O dia se foi e chegou o frio.
Meu cobertor não parece aquecer,
Deve ser por nele ainda conter,
Resíduos do que foi teu cheiro meu.
Aquele perfume que exalava você.
Nas fibras macias ainda existem,
Aquelas partículas que insistem,
Em me fazer desejar de ter.
Quanta saudade eu sinto e pressinto.
Que por longo tempo, ainda sentirei.
My secret place
Se eu pudesse me esconder
Num doce lugar secreto,
Onde o incerto se torna concreto,
Seria a vida mais fácil de viver?
Fugir dos monstros de mim mesmo,
Caminhar sem rumo e a esmo.
Ouvir canções de melancolia,
Escrever sobre amor e nostalgia.
Ah.. no meu canto seria assim,
Tudo de bom e nada ruim.
Poder contemplar as estrelas,
e compartilhar esta beleza.
Apreciar calmamente a natureza,
Sem pressa, sem não e temores.
Poder rir e gritar a vontade,
tornando surreal a realidade.
Ah... que bom se fosse verdade.
Se meu canto de fato existisse,
Quem sabe não me deixaria triste.
Gentil e cavalheiro o meu cantinho,
Me faria feliz por seu carinho.
O canto não existe, a fuga também não.
O que existe é a vida real em construção.
De dias de tristezas e incertezas,
De desejos e muita confusão.
E será que nesse mundo temos uma missão?
Por vezes eu penso que sim, outras não.
Mas só sei que objetivo a felicidade,
Não somente a minha, mas a sua.
E sonhos imensos me invadem,
Mas temo que um dia se apaguem.
Acredito ainda que nesse cantinho secreto,
Exista ainda um jardim repleto,
De flores coloridas a minha espera.
Ah... como quero sentir tal perfume.
Mas enquanto isso eu espero e insisto,
Desejando que a vida se aprume.
Que o amor não se torne costume.
Que a bondade não seja um milagre.
Que o perdão não se torne um mito.
Que sofrer não ultrapasse meu limite.
E que o mundo continue bonito.
Pois viver é bem bom, acredite.
Por vezes é confuso o bastante.
Mas não ainda obstante,
Pra me fazer desacreditar,
De um dia, meu aconchego encontrar.
Num doce lugar secreto,
Onde o incerto se torna concreto,
Seria a vida mais fácil de viver?
Fugir dos monstros de mim mesmo,
Caminhar sem rumo e a esmo.
Ouvir canções de melancolia,
Escrever sobre amor e nostalgia.
Ah.. no meu canto seria assim,
Tudo de bom e nada ruim.
Poder contemplar as estrelas,
e compartilhar esta beleza.
Apreciar calmamente a natureza,
Sem pressa, sem não e temores.
Poder rir e gritar a vontade,
tornando surreal a realidade.
Ah... que bom se fosse verdade.
Se meu canto de fato existisse,
Quem sabe não me deixaria triste.
Gentil e cavalheiro o meu cantinho,
Me faria feliz por seu carinho.
O canto não existe, a fuga também não.
O que existe é a vida real em construção.
De dias de tristezas e incertezas,
De desejos e muita confusão.
E será que nesse mundo temos uma missão?
Por vezes eu penso que sim, outras não.
Mas só sei que objetivo a felicidade,
Não somente a minha, mas a sua.
E sonhos imensos me invadem,
Mas temo que um dia se apaguem.
Acredito ainda que nesse cantinho secreto,
Exista ainda um jardim repleto,
De flores coloridas a minha espera.
Ah... como quero sentir tal perfume.
Mas enquanto isso eu espero e insisto,
Desejando que a vida se aprume.
Que o amor não se torne costume.
Que a bondade não seja um milagre.
Que o perdão não se torne um mito.
Que sofrer não ultrapasse meu limite.
E que o mundo continue bonito.
Pois viver é bem bom, acredite.
Por vezes é confuso o bastante.
Mas não ainda obstante,
Pra me fazer desacreditar,
De um dia, meu aconchego encontrar.
10 de julho de 2012
Gotículas
Deixo que a água flua até o rio,
Ao qual deseja mesmo ir.
Que ela escorra com força,
E desague lentamente.
Que lá essa água seja feliz,
Livre e no abandono do mundo.
Que deslize pelas pedras,
Que lave alguns pés.
Que mate alguma sede,
Que seja útil ao ser.
Que ela seja sábia no caminho,
Ao qual navega sem querer
ou por querer.]
Que esta viagem fluvial,
Seja algo bom e vital.
Que no final das contas das gotas,
Seja mesmo este seu destino.
Unir-se ao rio da vida solitária,
Ao qual aparentemente buscou.
Ao qual deseja mesmo ir.
Que ela escorra com força,
E desague lentamente.
Que lá essa água seja feliz,
Livre e no abandono do mundo.
Que deslize pelas pedras,
Que lave alguns pés.
Que mate alguma sede,
Que seja útil ao ser.
Que ela seja sábia no caminho,
Ao qual navega sem querer
ou por querer.]
Que esta viagem fluvial,
Seja algo bom e vital.
Que no final das contas das gotas,
Seja mesmo este seu destino.
Unir-se ao rio da vida solitária,
Ao qual aparentemente buscou.
Estranheza
E por hora queria entender,
por que é que me sinto assim.
Uma onda de tristeza me invade,
tornando minha noite tensa.
Uma sensação esquisita,
dentro de mim palpita.
Sinto um nó na garganta
E o choro sai sem molhar.
O corpo se contrai
Num ritmo desagradável.
A vulnerabilidade rodeia-me,
a intranquilidade também.
Sinto meu coração bater,
Pulsando e parando sem querer.
Meus olhos levemente marejados,
me dizem que querem ser fortes.
As lágrimas estão detidas,
não quero vê-las rolando de mim.
E o sentimento estranho permanece.
A sensação de isolamento persiste,
e uma decepção insiste em bater.
Por enquanto me resta aquietar
esse meu coração idiota.
Me obrigo a tentar relaxar,
e esperar essa estranhez passar.
por que é que me sinto assim.
Uma onda de tristeza me invade,
tornando minha noite tensa.
Uma sensação esquisita,
dentro de mim palpita.
Sinto um nó na garganta
E o choro sai sem molhar.
O corpo se contrai
Num ritmo desagradável.
A vulnerabilidade rodeia-me,
a intranquilidade também.
Sinto meu coração bater,
Pulsando e parando sem querer.
Meus olhos levemente marejados,
me dizem que querem ser fortes.
As lágrimas estão detidas,
não quero vê-las rolando de mim.
E o sentimento estranho permanece.
A sensação de isolamento persiste,
e uma decepção insiste em bater.
Por enquanto me resta aquietar
esse meu coração idiota.
Me obrigo a tentar relaxar,
e esperar essa estranhez passar.
6 de julho de 2012
O Poeta
Como pôde criatura em vida
Alguém morrer e reviver.
Rabiscando seus escritos
Loucamente a despertar
Ouço- te a escorregar
Sua pena no papel poetizar.
Divina sua poética
Rica e pretensiosa.
Um diamante singelo
Movido pela palavra e vigor
Momentos de alegria e dor.
O homem que foi e ficou
Nas vidas de quem recitou,
Duas ou mais linhas de seu amor.
Dorme poeta que vive,
E enche minha vida de vida.
Andante poeta também sou,
Nas tuas palavras me acho.
Durmo e me torno poesia,
Revigoro-me ao deleite
Acometida de tua inspiração,
De tudo que me fez sentir
Expirando... leio e volto a sorrir.
Alguém morrer e reviver.
Rabiscando seus escritos
Loucamente a despertar
Ouço- te a escorregar
Sua pena no papel poetizar.
Divina sua poética
Rica e pretensiosa.
Um diamante singelo
Movido pela palavra e vigor
Momentos de alegria e dor.
O homem que foi e ficou
Nas vidas de quem recitou,
Duas ou mais linhas de seu amor.
Dorme poeta que vive,
E enche minha vida de vida.
Andante poeta também sou,
Nas tuas palavras me acho.
Durmo e me torno poesia,
Revigoro-me ao deleite
Acometida de tua inspiração,
De tudo que me fez sentir
Expirando... leio e volto a sorrir.
Lágrimas secas
Percebo que ainda choro
Me compreenda, imploro!
Um sentimento estranho,
me vem na hora do banho
Como se as lágrimas
fossem a água que se foi
Esta água não volta mais.
Posso entendê-las como lágrimas
que não mais brotarão de mim.
O sentimento estático permanece.
De repente me tornei fria.
O que outrora você fazia,
não me causa mais dores.
Sinto apenas um tédio.
Como cidade sem prédio,
sem graça e inovação.
E posso dizer de coração,
Que um alívio está a nascer.
Espero um dia poder entender
Teu jeito estranho de viver.
Me compreenda, imploro!
Um sentimento estranho,
me vem na hora do banho
Como se as lágrimas
fossem a água que se foi
Esta água não volta mais.
Posso entendê-las como lágrimas
que não mais brotarão de mim.
O sentimento estático permanece.
De repente me tornei fria.
O que outrora você fazia,
não me causa mais dores.
Sinto apenas um tédio.
Como cidade sem prédio,
sem graça e inovação.
E posso dizer de coração,
Que um alívio está a nascer.
Espero um dia poder entender
Teu jeito estranho de viver.
28 de junho de 2012
Calada
Viajando em minhas lembranças
Revivi algumas sensações.
Quanta liberdade eu sentia
No meu cantar desenfreado
O mundo era pequeno pra nós.
Meu coração deleitava-se
E meu olhar brilhava.
O som pairava em minha vida
A música era meu alimento.
Mas um dia tudo parou.
A voz que soava calou.
Minha boca travou.
Quanta saudade eu sinto
De quando eu era livre
Dona do meu próprio som .
Hoje me sinto aprisionada
Com minha voz calada.
E cantar tornou-se difícil
Não posso mais como antes.
Que bons tempos distantes.
Do passado que está lá,
Estacionado nele mesmo.
A realidade é esta e agora.
Não posso mudar, posso?
Talvez transformar...
Quem sabe me consolar.
Persistir ou pra sempre emudecer.
Revivi algumas sensações.
Quanta liberdade eu sentia
No meu cantar desenfreado
O mundo era pequeno pra nós.
Meu coração deleitava-se
E meu olhar brilhava.
O som pairava em minha vida
A música era meu alimento.
Mas um dia tudo parou.
A voz que soava calou.
Minha boca travou.
Quanta saudade eu sinto
De quando eu era livre
Dona do meu próprio som .
Hoje me sinto aprisionada
Com minha voz calada.
E cantar tornou-se difícil
Não posso mais como antes.
Que bons tempos distantes.
Do passado que está lá,
Estacionado nele mesmo.
A realidade é esta e agora.
Não posso mudar, posso?
Talvez transformar...
Quem sabe me consolar.
Persistir ou pra sempre emudecer.
21 de junho de 2012
Brigadeiro
Brigadeiro, doce formigueiro.
Delícia feita com amor,
Para servir de bandeja
Na noite que se festeja,
Esse lindo reencontrar!
As lágrimas de saudade,
Se vão renascendo amizade.
Risos e cabeças cantantes
Seres bonitos dançantes.
Meninas, mulheres e música.
Vinho, poesia e canção.
O resultado dessa mistura,
Uma enorme inspiração.
O coração se alegra e saltita
De alegria pula e grita,
Pedindo para que se repita
Mais uma vez esta noite,
De suavidade e descontração!
Delícia feita com amor,
Para servir de bandeja
Na noite que se festeja,
Esse lindo reencontrar!
As lágrimas de saudade,
Se vão renascendo amizade.
Risos e cabeças cantantes
Seres bonitos dançantes.
Meninas, mulheres e música.
Vinho, poesia e canção.
O resultado dessa mistura,
Uma enorme inspiração.
O coração se alegra e saltita
De alegria pula e grita,
Pedindo para que se repita
Mais uma vez esta noite,
De suavidade e descontração!
Recitar
Nos dias em que a dor me consome e,
Não posso cantar,
Eis que ouço o meu coração,
Nossas canções cantarolar!!
A música vive em mim,
O som é meu companheiro,
As poesias se auto recitam em minha mente,
Lindas e incansavelmente!
Não posso cantar,
Eis que ouço o meu coração,
Nossas canções cantarolar!!
A música vive em mim,
O som é meu companheiro,
As poesias se auto recitam em minha mente,
Lindas e incansavelmente!
11 de junho de 2012
Flor do cafezal
Quem diria então que um dia
Dormindo sob o mesmo teto,
Compartilhando as mesmas xícaras
Tomando aquele café quentinho...
Dividindo o mesmo cantinho
Estaríamos eu e ela pelo caminho
Fortalecendo laços de amizade,
De vida e solidariedade.
Quem diria o nosso destino
Aquele que talvez pelo divino
Foi escrito pra nos aproximar,
Como encontro de areia e mar.
Pensamentos, palavras e poemas
Musicalidade e sensibilidade.
Telepatia e sinceridade.
Flor do cafezal radiante
Linda e da vida uma amante.
Querida irmã que não tive e tenho.
Tão alegre como um lindo desejo.
Para ti o presente que ofereço,
É o laço que hoje somos nós.
Um elo que nasceu do nada,
Numa grande caixa de afinidades.
Transformando-se pouco a pouco
Numa sincera e delicada amizade!
Dormindo sob o mesmo teto,
Compartilhando as mesmas xícaras
Tomando aquele café quentinho...
Dividindo o mesmo cantinho
Estaríamos eu e ela pelo caminho
Fortalecendo laços de amizade,
De vida e solidariedade.
Quem diria o nosso destino
Aquele que talvez pelo divino
Foi escrito pra nos aproximar,
Como encontro de areia e mar.
Pensamentos, palavras e poemas
Musicalidade e sensibilidade.
Telepatia e sinceridade.
Flor do cafezal radiante
Linda e da vida uma amante.
Querida irmã que não tive e tenho.
Tão alegre como um lindo desejo.
Para ti o presente que ofereço,
É o laço que hoje somos nós.
Um elo que nasceu do nada,
Numa grande caixa de afinidades.
Transformando-se pouco a pouco
Numa sincera e delicada amizade!
Dedico esta postagem para : Suélem Rosseto, minha querida amiga!! Parabéns pelo seu dia!!
24 de maio de 2012
Silenciar
Teu silêncio me emudece
E meu amor padece.
Tua voz que não soa,
Me fere e magoa.
O silenciar da canção
Que toca meu coração.
Versos mudos escrevo
E com pesar prescrevo
Não existir remédio,
Capaz de matar o tédio,
Instalado dentro de mim.
E meu amor padece.
Tua voz que não soa,
Me fere e magoa.
O silenciar da canção
Que toca meu coração.
Versos mudos escrevo
E com pesar prescrevo
Não existir remédio,
Capaz de matar o tédio,
Instalado dentro de mim.
18 de maio de 2012
Renovação
Quero me vestir do vestido mais bonito
E dar boas risadas,
Tomando café e comendo pão.
Respirar lentamente,
E sorrir verdadeiramente.
Correr pela rua,
Brincar no parque de diversão.
Como uma criança feliz
Saltitar de felicidade e,
Dar mais alegria
Ao meu velho coração.
E dar boas risadas,
Tomando café e comendo pão.
Respirar lentamente,
E sorrir verdadeiramente.
Correr pela rua,
Brincar no parque de diversão.
Como uma criança feliz
Saltitar de felicidade e,
Dar mais alegria
Ao meu velho coração.
14 de maio de 2012
Reviravolta
Grita e chora,
Clama e implora.
Lágrimas e silêncio,
Sofrimento interior.
Lamentos de dor,
Alívio do ardor.
Tudo que vai volta,
A dança do bate e volta.
Eu fui, voltei, fui de volta.
Voltei e dei meia volta.
Pra nessa vida que me revolta,
Fazer uma reviravolta.
Clama e implora.
Lágrimas e silêncio,
Sofrimento interior.
Lamentos de dor,
Alívio do ardor.
Tudo que vai volta,
A dança do bate e volta.
Eu fui, voltei, fui de volta.
Voltei e dei meia volta.
Pra nessa vida que me revolta,
Fazer uma reviravolta.
13 de maio de 2012
Tirania
Assim caminha a tirania,
seja noite ou seja dia.
Pisando na grama,
arrancando as flores.
Espalhando a tristeza
E semeando dores.
Destruindo corações
e matando amores.
seja noite ou seja dia.
Pisando na grama,
arrancando as flores.
Espalhando a tristeza
E semeando dores.
Destruindo corações
e matando amores.
12 de maio de 2012
Derradeiro
Sinto o cheiro da dor
Da minha carne podre.
Como um morto vivo,
Há tempos nem vivo.
Uma existência inútil
E sempre a chorar.
Por um motivo fútil,
Estou a desmoronar.
Um coração ferido
Que deveria ter partido.
Mais uma vez a fúria,
Me traz esta lamúria.
Uma vida de amargura,
Triste e pra sempre escura.
Da minha carne podre.
Como um morto vivo,
Há tempos nem vivo.
Uma existência inútil
E sempre a chorar.
Por um motivo fútil,
Estou a desmoronar.
Um coração ferido
Que deveria ter partido.
Mais uma vez a fúria,
Me traz esta lamúria.
Uma vida de amargura,
Triste e pra sempre escura.
11 de maio de 2012
Opostos
Sou água que corre levemente
No riacho incansavelmente.
Enquanto você a terra,
Que desmorona e me soterra.
Sou manhã de sol,
Que brilha e ilumina.
Você é a noite escura,
A lua da minha loucura.
Sou uma poesia,
Cheia de fantasia.
Você um poemeto,
Solitário e obsoleto.
Sou um braço de mar,
Cheio de seres a nadar.
Você o seco deserto,
Belo sem ser descoberto.
No riacho incansavelmente.
Enquanto você a terra,
Que desmorona e me soterra.
Sou manhã de sol,
Que brilha e ilumina.
Você é a noite escura,
A lua da minha loucura.
Sou uma poesia,
Cheia de fantasia.
Você um poemeto,
Solitário e obsoleto.
Sou um braço de mar,
Cheio de seres a nadar.
Você o seco deserto,
Belo sem ser descoberto.
3 de maio de 2012
Divagando
Pés que me controlam
Que por si desenrolam
À caminhadas distantes
E das mais importantes.
Meus pés são errantes
Eles são aventureiros
E me levam a divagar
Pelo mundo a caminhar.
Esses pés que eu tenho
Com eles pois que venho
Nessa vida viver e andar
Hora firme e bruscamente
Hora alegre delicadamente
Caminhando e a saltitar
Andando cuidadosamente
Pra na felicidade, não pisar!!!
Que por si desenrolam
À caminhadas distantes
E das mais importantes.
Meus pés são errantes
Eles são aventureiros
E me levam a divagar
Pelo mundo a caminhar.
Esses pés que eu tenho
Com eles pois que venho
Nessa vida viver e andar
Hora firme e bruscamente
Hora alegre delicadamente
Caminhando e a saltitar
Andando cuidadosamente
Pra na felicidade, não pisar!!!
Sem inspiração
Sem inspiração peguei meu violão
E instantaneamente fiz uma canção
Sem inspiração peguei um papel
E nele desenhei um lindo coração
Sem inspiração eu tentei descrever
Os sentimentos alojados em mim
Sem inspiração peguei uma tela
Retratei a vida da minha janela
Um dia tão sem inspiração
E coisas que não tem explicação!
E instantaneamente fiz uma canção
Sem inspiração peguei um papel
E nele desenhei um lindo coração
Sem inspiração eu tentei descrever
Os sentimentos alojados em mim
Sem inspiração peguei uma tela
Retratei a vida da minha janela
Um dia tão sem inspiração
E coisas que não tem explicação!
Ao olhar pra trás
Quero viver um momento
Pra não ter arrependimentos
Quando os dias da velhice
Baterem em minha porta
Quero dizer que eu vivi
Intensamente, que fui feliz
Que soube aproveitar tudo
Todas as coisas que pude
Vivenciei paixões, amizades
Momentos bons e marcantes
E momentos difíceis também
Que eu soube sim aceitá-los
Aproveitei as oportunidades
De estar com quem gostei
De fazer feliz quem eu amei
Que meus sonhos realizei
Só assim eu descansarei.
Pra não ter arrependimentos
Quando os dias da velhice
Baterem em minha porta
Quero dizer que eu vivi
Intensamente, que fui feliz
Que soube aproveitar tudo
Todas as coisas que pude
Vivenciei paixões, amizades
Momentos bons e marcantes
E momentos difíceis também
Que eu soube sim aceitá-los
Aproveitei as oportunidades
De estar com quem gostei
De fazer feliz quem eu amei
Que meus sonhos realizei
Só assim eu descansarei.
A breve fuga da lua
Linda, encantadora e nua
Lá foi ela fugindo,
A dona Lua.
Lá foi ela fugindo,
A dona Lua.
Admitir
Sinto minha alegria morta
Fugindo pela porta
Percebo que não acerto
E tudo se torna incerto
O futuro me acena e diz
Menina quero ser feliz
A felicidade percorre
Caminhos tortuosos
Ruas sujas esburacadas
Sem asfalto e calçadas
Estes são tão misteriosos
Que não me atrevo pensar
Nem ao menos imaginar
Tenho medo de cair
E a terra me consumir
As vezes me sinto vazia
Em outras um tanto fria
Me resta agora admitir
Estou me deixando sumir
Fugindo pela porta
Percebo que não acerto
E tudo se torna incerto
O futuro me acena e diz
Menina quero ser feliz
A felicidade percorre
Caminhos tortuosos
Ruas sujas esburacadas
Sem asfalto e calçadas
Estes são tão misteriosos
Que não me atrevo pensar
Nem ao menos imaginar
Tenho medo de cair
E a terra me consumir
As vezes me sinto vazia
Em outras um tanto fria
Me resta agora admitir
Estou me deixando sumir
30 de abril de 2012
A morte da rosa que renasceu
Nasci da terra e virei um botão
Depois floresci com emoção
Vivi por um tempo a enfeitar
A vida de quem quis me amar
Depois eu fui envelhecendo
Minha beleza foi se perdendo
Já não era mais a jovem rosa
De caule verde e formosa
Tornei-me feia e idosa
E um enfeite fora de moda
Folhas secas e pétalas foscas
Beijada apenas por moscas
Até o tal beija-flor sumiu
E nunca mais ninguém viu
Cansada de servir sua casa
Do jardim eu resolvi partir
No desejo de poder voar
E novamente poder sorrir
Mas como sair dessa terra
Se será uma grande guerra
Me desenterrar daqui?
Como faço pra entender
Que para poder renascer
Antes disso terei que morrer?
Depois floresci com emoção
Vivi por um tempo a enfeitar
A vida de quem quis me amar
Depois eu fui envelhecendo
Minha beleza foi se perdendo
Já não era mais a jovem rosa
De caule verde e formosa
Tornei-me feia e idosa
E um enfeite fora de moda
Folhas secas e pétalas foscas
Beijada apenas por moscas
Até o tal beija-flor sumiu
E nunca mais ninguém viu
Cansada de servir sua casa
Do jardim eu resolvi partir
No desejo de poder voar
E novamente poder sorrir
Mas como sair dessa terra
Se será uma grande guerra
Me desenterrar daqui?
Como faço pra entender
Que para poder renascer
Antes disso terei que morrer?
15 de abril de 2012
Disappear
Voar tal como pássaro no vento
Viajar nesse mundo e no tempo
Me entorpecer de coragem
E num instante pegar a carruagem
Do conto onde não existem fadas
E desaparecer pela madrugada
Rasgar meu coração ao meio
E tornar o meu sorriso feio
Me afastar e nunca mais voltar
Da inconstância me aproximar
Se a vida já foi muito ingrata
Deixar para sempre intacta
Uma história para não contar
Um sorriso para não lembrar
Mais uma lágrima para rolar
Feridas para cicatrizar
Viajar nesse mundo e no tempo
Me entorpecer de coragem
E num instante pegar a carruagem
Do conto onde não existem fadas
E desaparecer pela madrugada
Rasgar meu coração ao meio
E tornar o meu sorriso feio
Me afastar e nunca mais voltar
Da inconstância me aproximar
Se a vida já foi muito ingrata
Deixar para sempre intacta
Uma história para não contar
Um sorriso para não lembrar
Mais uma lágrima para rolar
Feridas para cicatrizar
31 de março de 2012
Grito
O outono havia chegado
Calmante invadiu a noite
E naquele dia bonito
A noite se ouviu o grito
Do amor a agonizar
Estendido no chão estava
Com fome ele definhava
Seu rosto me agoniava
Eu de desgosto chorava
O Amor me disse sofrido
Que hoje havia partido
Mais um filho seu
Mais um romance falido
Outra história que morreu
Calmante invadiu a noite
E naquele dia bonito
A noite se ouviu o grito
Do amor a agonizar
Estendido no chão estava
Com fome ele definhava
Seu rosto me agoniava
Eu de desgosto chorava
O Amor me disse sofrido
Que hoje havia partido
Mais um filho seu
Mais um romance falido
Outra história que morreu
23 de março de 2012
Império
E assim o príncipe me disse
Ainda antes que partisse
Que pensara em ir embora
Para não deixar-me triste
Caiu o mundo nesta hora
E o céu perdeu a cor lá fora
O desejo em mim resiste
E o meu sentimento insiste
Em querer tal rapaz por perto
Tal clama pela chuva o deserto
Como pede o beija flor a flor
Como implora o coração amor
Raízes saem de dentro de mim
Numa ramificação meio sem fim
Palavras não conseguem traduzir
A dor de pensar em vê-lo partir
E se existem na vida mistérios
Eis que levo isso muito a sério
Construístes em mim um império
Cravejado de pedras maciças
Um pomar de frutas bonitas
Horta verde cheia de hortaliças
Um jardim de flores coloridas
Que cheiram a paixão e a vida
Que faz de mim essa tal mulher
Que ainda para sempre te quer
Errando mas tentando acertar
O caminho do prazer de amar
Ainda antes que partisse
Que pensara em ir embora
Para não deixar-me triste
Caiu o mundo nesta hora
E o céu perdeu a cor lá fora
O desejo em mim resiste
E o meu sentimento insiste
Em querer tal rapaz por perto
Tal clama pela chuva o deserto
Como pede o beija flor a flor
Como implora o coração amor
Raízes saem de dentro de mim
Numa ramificação meio sem fim
Palavras não conseguem traduzir
A dor de pensar em vê-lo partir
E se existem na vida mistérios
Eis que levo isso muito a sério
Construístes em mim um império
Cravejado de pedras maciças
Um pomar de frutas bonitas
Horta verde cheia de hortaliças
Um jardim de flores coloridas
Que cheiram a paixão e a vida
Que faz de mim essa tal mulher
Que ainda para sempre te quer
Errando mas tentando acertar
O caminho do prazer de amar
8 de março de 2012
Tão somente mulher
Doce como o mel
Amarga como fel
Exibe com orgulho
Seu olhar vitorioso
De quem alcançou o céu
Do rosto tira seu véu
Aquele que cobre a pureza
Descobrindo sua beleza
Amável e intensa por natureza
As vezes é presa ou presa!
Mostra suas garras e bravura
As vezes sucumbindo à loucura
Nos seus dias de mulher
Ela quer fazer o que quiser
Mas quando tudo se aquieta
Ela retorna e completa
A felicidade de seu escolhido
Com um beijo atrevido
Um jogar de cabelos
Guerra de travesseiros
Lágrimas de emoção
São a voz do seu coração
Que é amigo e amante
Que é sincero e errante
Um ser sábio o bastante
Mas nem sempre constante
Anjo em forma de humano
Um rio que vira um oceano
Uma nuvem, o céu e o sol
Um grito... suspiro, um farol
A junção de tudo que quiser
O resultado daquilo que fizer
A dádiva de um dia ter nascido
Linda e tão somente mulher!!
Homenagem ao dia Internacional da Mulher!!! :)
Amarga como fel
Exibe com orgulho
Seu olhar vitorioso
De quem alcançou o céu
Do rosto tira seu véu
Aquele que cobre a pureza
Descobrindo sua beleza
Amável e intensa por natureza
As vezes é presa ou presa!
Mostra suas garras e bravura
As vezes sucumbindo à loucura
Nos seus dias de mulher
Ela quer fazer o que quiser
Mas quando tudo se aquieta
Ela retorna e completa
A felicidade de seu escolhido
Com um beijo atrevido
Um jogar de cabelos
Guerra de travesseiros
Lágrimas de emoção
São a voz do seu coração
Que é amigo e amante
Que é sincero e errante
Um ser sábio o bastante
Mas nem sempre constante
Anjo em forma de humano
Um rio que vira um oceano
Uma nuvem, o céu e o sol
Um grito... suspiro, um farol
A junção de tudo que quiser
O resultado daquilo que fizer
A dádiva de um dia ter nascido
Linda e tão somente mulher!!
Homenagem ao dia Internacional da Mulher!!! :)
27 de fevereiro de 2012
No túnel
Do túnel o som vinha e ecoava,
E o vento pra longe levava.
Caminhei diminuindo o passo,
Apreciando cada compasso.
Me envolvi e me entreguei,
E a música ali eu degustei.
Viajei naquele momento...
Quanta perfeição e talento,
Jogados na rua ao relento.
Sorrindo com olhar atento.
Uma linda flauta na mão,
E um chapéu no chão,
Luz em forma de canção.
De repente tudo parou!
O barulho desapareceu...
E o trânsito emudeceu,
No túnel isso me aconteceu.
Agradecida por aquele instante,
De arte e beleza dançante,
Deixei também minha moeda,
Pra sempre lhe dizendo adeus.
Postagem que estava guardadinha e inacabada desde 06/02/2012.
Inspirada por um instante lindo que vivi no túnel do Largo da Ordem, onde um jovem alegrava docemente uma tarde exaustiva de muito sol e estresse com sua flauta transversal.
Uma verdadeira viagem de paz em meio ao caos urbano. :)
E o vento pra longe levava.
Caminhei diminuindo o passo,
Apreciando cada compasso.
Me envolvi e me entreguei,
E a música ali eu degustei.
Viajei naquele momento...
Quanta perfeição e talento,
Jogados na rua ao relento.
Sorrindo com olhar atento.
Uma linda flauta na mão,
E um chapéu no chão,
Luz em forma de canção.
De repente tudo parou!
O barulho desapareceu...
E o trânsito emudeceu,
No túnel isso me aconteceu.
Agradecida por aquele instante,
De arte e beleza dançante,
Deixei também minha moeda,
Pra sempre lhe dizendo adeus.
Postagem que estava guardadinha e inacabada desde 06/02/2012.
Inspirada por um instante lindo que vivi no túnel do Largo da Ordem, onde um jovem alegrava docemente uma tarde exaustiva de muito sol e estresse com sua flauta transversal.
Uma verdadeira viagem de paz em meio ao caos urbano. :)
14 de fevereiro de 2012
Caminhando
Na solidão vejo que estou
Rodeada de pessoas frias
Sonhar já não me pertence
As vezes eu me sinto vazia
No abandono me encontro
Na falta de solidariedade
E vivo num confronto
De amor e falta de sinceridade
Na lama eu sinto que estou
E quando me deito na cama
Já nem sei mais quem sou
Me sinto numa peça de drama
Vou percorrendo meu caminho
Chorando e andando sozinho
Desejando errando e acertando
Perdida mas ainda caminhando.
Rodeada de pessoas frias
Sonhar já não me pertence
As vezes eu me sinto vazia
No abandono me encontro
Na falta de solidariedade
E vivo num confronto
De amor e falta de sinceridade
Na lama eu sinto que estou
E quando me deito na cama
Já nem sei mais quem sou
Me sinto numa peça de drama
Vou percorrendo meu caminho
Chorando e andando sozinho
Desejando errando e acertando
Perdida mas ainda caminhando.
11 de fevereiro de 2012
Rapunzel
Busquei lá no céu o brilho
Da estrela mais distante
Bonita como ladrilho
Linda, esperta e cintilante
Para presentear você
Meu encantador amante
Tentei escrever uma carta
Os versos ficaram vazios
Por conta do enorme frio
Que outrora nos consumiu
Me perdi nos pensamentos
Recordando dos momentos
Que já nos fizemos sorrir
Quão doce são as lembranças
Que nunca quero me despedir
Me sinto como uma criança
E me envolvo como na dança
Num emaranhado de afeto
Faz meu coração completo
Depois de tanta lambança
Refaço a minha loura trança
Jogar-te-ei pela minha janela
Eternamente a sua espera
Agarre-se logo nesses fios
E acabe com os calafrios
Serei para sempre Rapunzel
Tua abelhinha, teu favo de mel.
Pra quem faz meu coração sorrir e chorar de tanto gostar!
Pra quem me completa de uma forma que não sei explicar!
Pra alguém que sabe quem. Pra você... meu bem.
Da estrela mais distante
Bonita como ladrilho
Linda, esperta e cintilante
Para presentear você
Meu encantador amante
Tentei escrever uma carta
Os versos ficaram vazios
Por conta do enorme frio
Que outrora nos consumiu
Me perdi nos pensamentos
Recordando dos momentos
Que já nos fizemos sorrir
Quão doce são as lembranças
Que nunca quero me despedir
Me sinto como uma criança
E me envolvo como na dança
Num emaranhado de afeto
Faz meu coração completo
Depois de tanta lambança
Refaço a minha loura trança
Jogar-te-ei pela minha janela
Eternamente a sua espera
Agarre-se logo nesses fios
E acabe com os calafrios
Serei para sempre Rapunzel
Tua abelhinha, teu favo de mel.
Pra quem faz meu coração sorrir e chorar de tanto gostar!
Pra quem me completa de uma forma que não sei explicar!
Pra alguém que sabe quem. Pra você... meu bem.
Haikai 3
Noite fria
Solidão e saudade
Arrependimento
Solidão e saudade
Arrependimento
10 de fevereiro de 2012
O plano perfeito
Esqueça tudo que eu disse
Rasgue as cartas e os cartões
Não me espere mais no portão
Não acredite nas tais mentiras
Desse meu idiota coração
Enganador e manipulador
Me faz sofrer e sentir dor
E se me diz que isso não é amor
Não posso acreditar em mais nada
Apenas na solidão a qual estou fadada
Boba criança menina mimada
Tão tola pensava ser amada
Quando na verdade estava enganada
Se o amor é uma flor que demora a nascer
Por que sinto vontade de morrer?
O aperto no peito é tão grande
E o sentimento parece não caber?
Se amar verdadeiramente é tão difícil
Se este não brota sem querer
Pra que cultivar ao invés de deixar morrer?
Porque é tarde pra tentar fazer murchar
Já criou raízes e não se pode negar
Mas pra tudo existe um jeito
E um plano quase perfeito
Reúna forças e estufe o peito
Vá fundo e consume seu feito
Corte essa "coisa" pela raiz
E vá buscar o que te faz feliz.
Rasgue as cartas e os cartões
Não me espere mais no portão
Não acredite nas tais mentiras
Desse meu idiota coração
Enganador e manipulador
Me faz sofrer e sentir dor
E se me diz que isso não é amor
Não posso acreditar em mais nada
Apenas na solidão a qual estou fadada
Boba criança menina mimada
Tão tola pensava ser amada
Quando na verdade estava enganada
Se o amor é uma flor que demora a nascer
Por que sinto vontade de morrer?
O aperto no peito é tão grande
E o sentimento parece não caber?
Se amar verdadeiramente é tão difícil
Se este não brota sem querer
Pra que cultivar ao invés de deixar morrer?
Porque é tarde pra tentar fazer murchar
Já criou raízes e não se pode negar
Mas pra tudo existe um jeito
E um plano quase perfeito
Reúna forças e estufe o peito
Vá fundo e consume seu feito
Corte essa "coisa" pela raiz
E vá buscar o que te faz feliz.
6 de fevereiro de 2012
Matador de amores
Depois de muitos dissabores
Aprendi a matar os amores
Um olhar cansado de dores
Perde a vida e não vê cores
Tudo se torna preto e branco
O peito soluça em solavanco
E não mais existe a alegria
Em seu lugar apenas agonia
O sorriso que ora brilhava
De amor sorria e cantava
Se desmonta e se esconde
Pra que ninguém saiba onde
O amor não terá meu endereço
Até que me trate como mereço.
Aprendi a matar os amores
Um olhar cansado de dores
Perde a vida e não vê cores
Tudo se torna preto e branco
O peito soluça em solavanco
E não mais existe a alegria
Em seu lugar apenas agonia
O sorriso que ora brilhava
De amor sorria e cantava
Se desmonta e se esconde
Pra que ninguém saiba onde
O amor não terá meu endereço
Até que me trate como mereço.
3 de fevereiro de 2012
Cartão antigo
Pedaço de papel rasgado
Cartão antigo e amassado
Perfume no frasco parado
Pétalas e coração rasgado
As lembranças numa caixa
Mas tudo nela se encaixa
Carinho que foi petrificado
Num tempo ali paralisado
Com um cheiro de passado
Bonito porém bem mofado
Alegria que ficou pra trás
Sorriso que não vejo mais
Rua que nunca mais pisei
Olhar que não mais terei
Um amor desperdiçado
O sonho do qual acordei
No peito jaz enterrado
O sentimento que matei.
Cartão antigo e amassado
Perfume no frasco parado
Pétalas e coração rasgado
As lembranças numa caixa
Mas tudo nela se encaixa
Carinho que foi petrificado
Num tempo ali paralisado
Com um cheiro de passado
Bonito porém bem mofado
Alegria que ficou pra trás
Sorriso que não vejo mais
Rua que nunca mais pisei
Olhar que não mais terei
Um amor desperdiçado
O sonho do qual acordei
No peito jaz enterrado
O sentimento que matei.
27 de janeiro de 2012
Cartas - Despedida
Prezado senhor meu amor
Venho através desta informar
Que comprei uma passagem
Pra onde a vida me levar
Constato que existe em mim
Uma grande náusea amorosa
Me sinto meio desesperada
E sinto dizer que mais nada
Que fizer me fará permanecer
Pois prefiro a despedida
Que a dor de enlouquecer
De amar e ser desprezada
De querer e não ser querida
De sorrir e não ser retribuída
Não quero ser destruída
Por um sentimento infinito
Que me faz sofrer de tão bonito
Já é tarde e arrumei as malas
Deixei uma foto nossa na sala
Das poucas que fizemos
Dos momentos que tivemos
Estou partindo bem agora
Enquanto ainda é noite lá fora
Quero ver o dia novo amanhecer
Longe de tudo que me faz sofrer
Busco a felicidade que não tive
Que você não soube oferecer
Jogou minha paixão no vento
Ignorou os meus sentimentos
Eu espero nunca mais te ver
Pois o que mais quero é esquecer
Do amor que não fez por merecer.
Da série: Cartas
Venho através desta informar
Que comprei uma passagem
Pra onde a vida me levar
Constato que existe em mim
Uma grande náusea amorosa
Me sinto meio desesperada
E sinto dizer que mais nada
Que fizer me fará permanecer
Pois prefiro a despedida
Que a dor de enlouquecer
De amar e ser desprezada
De querer e não ser querida
De sorrir e não ser retribuída
Não quero ser destruída
Por um sentimento infinito
Que me faz sofrer de tão bonito
Já é tarde e arrumei as malas
Deixei uma foto nossa na sala
Das poucas que fizemos
Dos momentos que tivemos
Estou partindo bem agora
Enquanto ainda é noite lá fora
Quero ver o dia novo amanhecer
Longe de tudo que me faz sofrer
Busco a felicidade que não tive
Que você não soube oferecer
Jogou minha paixão no vento
Ignorou os meus sentimentos
Eu espero nunca mais te ver
Pois o que mais quero é esquecer
Do amor que não fez por merecer.
Da série: Cartas
Cartas - Milhas de amor
Milhas e milhas caminhei
Para chegar aonde estou
E desfrutar desta existência
E vivenciar o que sonhei
Mas apenas hoje eu percebi
Que minha infinita paciência
Espera um pouco mais de ti
Meu corpo exala o perfume
De uma rosa apaixonada
E escrevo cartas de amor
Solitária pela madrugada
Preciso tanto ser amada
Como um ser feito de poesia
Necessito ser alimentada
De carinho e sorrisos de alegria
Do contrário a alma entristece
E eu me torno uma caixa vazia
Bonita, estampada e fechada
Esperando ser preenchida
Desejando me sentir querida
Para prolongar a existência
Do amor, a doce essência da vida.
Postagem inspirada em cartas de amor. Pretendo fazer uma série: Cartas. Vamos ver se outras virão e melhores que esta!!!
Para chegar aonde estou
E desfrutar desta existência
E vivenciar o que sonhei
Mas apenas hoje eu percebi
Que minha infinita paciência
Espera um pouco mais de ti
Meu corpo exala o perfume
De uma rosa apaixonada
E escrevo cartas de amor
Solitária pela madrugada
Preciso tanto ser amada
Como um ser feito de poesia
Necessito ser alimentada
De carinho e sorrisos de alegria
Do contrário a alma entristece
E eu me torno uma caixa vazia
Bonita, estampada e fechada
Esperando ser preenchida
Desejando me sentir querida
Para prolongar a existência
Do amor, a doce essência da vida.
Postagem inspirada em cartas de amor. Pretendo fazer uma série: Cartas. Vamos ver se outras virão e melhores que esta!!!
19 de janeiro de 2012
Milagre
Quando me sinto fraca
E no coração uma faca
Do desespero perfura
Levando-me à loucura
Meu espírito te procura
Pedindo pela cura
Da vida à desabar
Da ferida à latejar
Quando feliz, agradeço
E jamais me esqueço
Sem ti não sou alguém
Sou apenas ninguém
No meu íntimo peço
E a noite me despeço
No silêncio da prece
Que dorme e agradece
Por viver mais um dia
Mesmo triste e vazia
Pois acredito no milagre
Que a luz nunca se apague.
E no coração uma faca
Do desespero perfura
Levando-me à loucura
Meu espírito te procura
Pedindo pela cura
Da vida à desabar
Da ferida à latejar
Quando feliz, agradeço
E jamais me esqueço
Sem ti não sou alguém
Sou apenas ninguém
No meu íntimo peço
E a noite me despeço
No silêncio da prece
Que dorme e agradece
Por viver mais um dia
Mesmo triste e vazia
Pois acredito no milagre
Que a luz nunca se apague.
18 de janeiro de 2012
Viver e morrer
O que se pode fazer quando um furacão
toma conta de tudo e fere seu coração?
Vida que já foi feliz o que foi que eu fiz?
Perguntas tantas tomam conta da cabeça
E vou dizer antes que eu me esqueça
Que eu vivo a questionar a razão disso
Se eu tivesse tomado um chá de sumisso
Quem sabe tudo seria muito diferente...
Existe nesse mundo tanto tipo de gente
Por quê eu não posso ser do jeito que sou?
Incomoda tanto minha existência banal?
Não sei e só sei que é bem doído viver
Se pensa que talvez fosse melhor morrer...
O que fizeram de mim ou o que eu fiz?
Meu sorriso não é mais como era antes
Meu corpo vive sofrendo triste e errante
Tropeço em cada moita que vejo e choro
E nessas lágrimas na verdade eu imploro
Me tire desse buraco infinito e escuro
Mostre-me uma luz para meu futuro
Me dê forças para tentar sair dele
Se sou má ensine-me a me redimir
Se sou boa deixe que transpareça
Mas por favor me ajude a dormir
E imploro que nunca me esqueça
Quero poder segurar em suas mãos
Acreditar que nada na vida foi em vão
Deus, seja para viver ou para morrer
Não me deixe nunca mais sofrer.
toma conta de tudo e fere seu coração?
Vida que já foi feliz o que foi que eu fiz?
Perguntas tantas tomam conta da cabeça
E vou dizer antes que eu me esqueça
Que eu vivo a questionar a razão disso
Se eu tivesse tomado um chá de sumisso
Quem sabe tudo seria muito diferente...
Existe nesse mundo tanto tipo de gente
Por quê eu não posso ser do jeito que sou?
Incomoda tanto minha existência banal?
Não sei e só sei que é bem doído viver
Se pensa que talvez fosse melhor morrer...
O que fizeram de mim ou o que eu fiz?
Meu sorriso não é mais como era antes
Meu corpo vive sofrendo triste e errante
Tropeço em cada moita que vejo e choro
E nessas lágrimas na verdade eu imploro
Me tire desse buraco infinito e escuro
Mostre-me uma luz para meu futuro
Me dê forças para tentar sair dele
Se sou má ensine-me a me redimir
Se sou boa deixe que transpareça
Mas por favor me ajude a dormir
E imploro que nunca me esqueça
Quero poder segurar em suas mãos
Acreditar que nada na vida foi em vão
Deus, seja para viver ou para morrer
Não me deixe nunca mais sofrer.
Lúdico
Numa surpreendente noite amena
De lua nem grande nem pequena
Eis que aqui eu escrevo um poema
Acreditando que não mais se tema
Falar do amor em forma de canção
Para guardar no fundo do coração
Um sentimento que já foi dolorido
E hoje é como um jardim florido
Eternizando o seu lindo colorido
Cristalizado na primavera eterna
Será lembrado de forma terna
Para sempre sua essência lúdica
Nessa vida soará como música
Repleto de belezas indescritíveis
De platônicos momentos incríveis.
De lua nem grande nem pequena
Eis que aqui eu escrevo um poema
Acreditando que não mais se tema
Falar do amor em forma de canção
Para guardar no fundo do coração
Um sentimento que já foi dolorido
E hoje é como um jardim florido
Eternizando o seu lindo colorido
Cristalizado na primavera eterna
Será lembrado de forma terna
Para sempre sua essência lúdica
Nessa vida soará como música
Repleto de belezas indescritíveis
De platônicos momentos incríveis.
16 de janeiro de 2012
Farta
Estou farta de maldade
Farta da falta de amor
É triste ver a humanidade
Aprisionada no medo e na dor
No meu corpo existem cicatrizes
Profundas feitas pelos deslizes
Daqueles a quem amei de coração
Meu peito sangra agora
Pessoas más me rondam lá fora
Mas não posso deixar de sair
Preciso correr o risco agora
E olhar nos olhos de quem me ferir
Bocas que falam de Deus
Mas nunca a ele alguma delas conheceu
Falar da bondade e não fazer
É pior que morrer sem conhecer
Meu estômago fica embrulhado
Quando vejo isso do meu lado
Quanta falta de humildade
Quanto excesso de vaidade
Nesse mundo que nascemos iguais
Separados por ridículos padrões sociais
Quanta tolice nessa terra de ninguém
Tanta prepotência
E tanta falta de benevolência
Eu queria gritar agora
E colocar tudo pra fora
Mas choro aqui dentro de mim
Esperando um bom final no fim
Lágrimas ainda são minha saída
Pra tentar lavar as feridas da vida.
Farta da falta de amor
É triste ver a humanidade
Aprisionada no medo e na dor
No meu corpo existem cicatrizes
Profundas feitas pelos deslizes
Daqueles a quem amei de coração
Meu peito sangra agora
Pessoas más me rondam lá fora
Mas não posso deixar de sair
Preciso correr o risco agora
E olhar nos olhos de quem me ferir
Bocas que falam de Deus
Mas nunca a ele alguma delas conheceu
Falar da bondade e não fazer
É pior que morrer sem conhecer
Meu estômago fica embrulhado
Quando vejo isso do meu lado
Quanta falta de humildade
Quanto excesso de vaidade
Nesse mundo que nascemos iguais
Separados por ridículos padrões sociais
Quanta tolice nessa terra de ninguém
Tanta prepotência
E tanta falta de benevolência
Eu queria gritar agora
E colocar tudo pra fora
Mas choro aqui dentro de mim
Esperando um bom final no fim
Lágrimas ainda são minha saída
Pra tentar lavar as feridas da vida.
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